Hoje foi o primeiro dia do Diogo na creche.
Ao fim de 5 minutos já se mexia sem a minha mão, metendo "conversa" com os outros putos e atirando brinquedos ao ar.
Como qualquer pai babado tirei todas as fotografias e fiz todos os vídeos que consegui.
O sorriso de circunstância quando uma das educadoras me perguntou se fálavamos Castelhano no Rectângulo. Claro que sim. Falamos, fazemos e sonhamos tudo.
Parece-me que, com maior ou menor escorregadela, a adaptacão será pacifica. Mas...foi apenas o primeiro dia, veremos o que aí vem.
Uma imagem em particular não me sai da cabeca e por alguma razão que desconheco me tem molhado os olhos ao longo do dia.
Quando nos dirigíamos para a sala, percorrendo uma estrada de alguns metros (que para o Diogo deviam parecer quilómetros), reparei no cenário, uns montes verdes com escorregas e caixas de areia e olhei para baixo. Concentrado, segurando a minha mão e caminhando pelo seu próprio pé, o miudo encurtava a distância para aquela porta. Penteado, calcas e casaco, uma miniatura de homem. Como que se estivesse a iniciar o seu caminho. E assim seguiu até ao fim. Em silêncio. Caminhando concentrado.
De repente vi estes quase 17 meses, que passaram num ápice, reproduzidos na minha mente.
Ainda ontem a enfermeira o colocou nos meus bracos enquanto a mãe descansava de um esforco imenso e hoje, pelo seu próprio pé, caminhou para a creche e depois de uns minutos de vergonha, se misturou.
Eu sei que ele está a crescer. E também sei que o tempo está a passar.
A manhã de hoje fez o favor de associar a esse facto uma imagem, que até ver, não me sai da cabeca.
Vou descobrindo com os dias que, quando de um filho se trata, a mais simples emocão se agiganta.
Sobra sempre para os olhos.
2 comentários:
;)
era só isto.
ando pouco "comentadeira" em blogs. mas quando os sorrisos ficam pespegados mais do que 5 min à fronha, talvez seja um sinal para os partilhar.
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