domingo, julho 18, 2010

Até já

É tempo de voltar a casa.
Ao que em tempos alguém chamou de "porto seguro".
Abraçar a família, ver como os miúdos cresceram, conhecer planos para o futuro e ouvir aqueles amigos que a distância teima em não matar. Não crescem nas árvores, é um facto.
E as migas, claro. E o mar. O céu azul.
E a saudade. Que fica deste lado entalada em poucos centímetros.
Não quero saber da economia ou da crise, dos esquemas ou dos julgamentos. O Iraque já não é notícia (sim, parece que ainda dura) e no Afeganistão prepara-se a retirada (quer dizer que ainda não foi desta que conseguiram invadir aquele monte de calhaus e convencer os locais? Huumm...quem diria??). Os chineses emprestam dinheiro ao mundo e o caso Casa Pia nunca terá um fim.
Aquele Roberto é um barrete dos grandes e quero ver se não engordo os 5kg do costume a enfardar pastéis.
O Paulo Portas começou a fazer barulho e isso significa que se vai bater a um lugar no governo. Os submarinos desapareceram, os chips também. Somos os melhores do mundo a fazer páginas de jornais durante duas semanas.
Estou todo mordido das melgas. Será que o mar salgado ajuda a curar esta comichão?
O Ronaldo pinta as unhas de preto e é abertura de telejornal, um desgraçado que nasceu numa aldeia qualquer atrás do sol posto galgou não sei quantos quilómetros numa bicicleta e venceu uma etapa do Tour e aparece em rodapé.
Aposto que não preciso de levar nenhum casaco.
O Sócrates parece desgastado. Nem quero imaginar o que aí vem.
No regresso vou mudar de casa. A sério? Sim, sim. Totalmente inesperado.
Nada de novo portanto.
No news, good news como se diz "lá fora".
O puto acabou de acordar. Isso sim, é espectacular.
O blogue fecha para descanso.
Meu e vosso.

2 comentários:

Helena Barreta disse...

Seja bem vindo e tenham umas óptimas férias.

Vasco disse...

Boas ferias!