Acho uma certa piada à gripe A.
Aliás…acho uma certa piada a todas as doencas que, de tempos a tempos, vão varrer a espécie humana.
Foram as vacas loucas, as aves e mais não sei quantas que eu não tenho jeito para doencas.
Agora a gripe A.
De todas as vezes lá aparece aquele desgracado do SNS (F. George) nos telejornais com um caderno cheio de estatísticas.
Pelas minhas contas, desde as aves até hoje, já 97% da populacão portuguesa devia ter desaparecido do mapa. Ou seja, por esta altura do campeonato devia andar por cá eu, que sou imune a qualquer doenca, o Pinto da Costa e o Alberto João que não morrem nem à lei da bala e o Manuel Oliveira com 150 anos para filmar o fim do mundo. Mais meia-dúzia para pagar impostos e era isto.
Mas parece que não.
Estamos cá todos e morrem muitos mais anualmente com a gripe do costume do que com a gripe A. Mas, ao contrário das doencas anteriores, a gripe A vem com uma excelente novidade: a vacina.
Particularmente não me agrada. Retira um pouco aquele clima de catástrofe.
Mas, lembro-me antes do verão de ouvir falar em 3 milhões de vacinas encomendadas, listas de prioritários para receber a pica e por aí fora.
Na altura pensei que mal a vacina passasse Badajoz seria uma corrida feroz a fazer lembrar a entrada de um camião de arroz no Haiti.
Mas também não.
Comeco a acertar tanto nas previsões como o Marcelo. Quem sabe um dia não terei 5 minutos também com a M. Flor Pedroso.
O pessoal da linha de saúde não está para aí virado e todos os dias aparecem médicos a dizer que "Vacina? Passo, obrigado." Hoje são os de Braga.
Bem vistas as coisas, sobrou o disponível George para apanhar a pica em directo na TV. Nunca mais ninguém o viu depois disso mas parece que está em casa a descansar com um fato-de-treino igual ao do Fidel.
Em que ficamos?
A vacina serve para alguma coisa ou os laboratórios misturaram CK One com sumo de laranja e estão a vender como remédio?
Ainda não vi o debate nacional sobre o assunto (que é como quem diz o Prós e Contras) mas confesso que prefiro deixar a batalha para os meus anti-corpos, que como é sabido, descendem dos Espartanos.
Se os médicos desconfiam, quem sou eu para me armar em esperto?
Para isso está cá o George.
Sem comentários:
Enviar um comentário