segunda-feira, junho 22, 2009

Airbus


Enerva-me um pouco esta tendência para a catástrofe.
Sempre que uma desgraca acontece, seja um acidente de avião, um tremor de terra ou um velhote que matou outro à catanada num jogo de dominó, há uma busca incansável por notícias semelhantes.
No dia em que o Airfrance se despenhou logo a imprensa portuguesa relatou uma falha na iluminacão de um TAP que fazia o mesmo percurso. Depois do tsunami os noticiários abriram durante semanas com a pergunta: "e se fosse em Portugal?"
Escusado será dizer que durante o próximo mês qualquer A330 que passe por uma zona de turbulência fará manchete.
Este modelo, apesar de recente, parece-me ter os dias contados a não ser que a Airbus faca uma "lavagem de cara".
Comecar a construir aviões na China não me parece um bom primeiro passo. No meio deste ruído a etiqueta "made in china" não ajuda.
Pessoalmente, comeco a ver o mundo a encolher entre estradas e mares.
Sobra a TAP e as suas oficinas que transformam qualquer caco num ovni e a KLM, que se não me engano, voa com a Boeing.

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