segunda-feira, julho 24, 2006

Destaque da imprensa internacional



Damasco ameaça entrar no conflito se Israel invadir o território líbanês

"Se Israel invadir o Líbano por via terrestre e se aproximar de nós, a Síria não ficará de braços cruzados. Entrará no conflito." A ameaça foi ontem expressa pelo ministro da Informação sírio, Mohsen Bilal, um dos mais próximos do Presidente Bashar al-Assad, numa entrevista ao jornal espanhol ABC. A Síria, tal como o Irão, é acusada de apoiar militar e financeiramente o Hezbollah - o grupo xiita libanês responsável pelo sequestro dos soldados israelitas que esteve na origem da crise. O chefe dos serviços secretos militares israelitas, Amos Yadlin, disse que Israel "não está interessada num confronto com a Síria e o Irão, mas fará tudo para que estes dois países cessem todo o apoio que dão ao Hezbollah". O ministro sírio negou qualquer financiamento, mas afirmou que a milícia tem todo o apoio moral e a simpatia de Damasco. Segundo Bilal, os sírios são, antes de mais, favoráveis a um cessar-fogo "o mais rapidamente possível", uma medida que possibilitará depois uma troca de prisioneiros. Ideia reforçada depois pelo líder da diplomacia síria, Walid Muallem. Contudo, Bilal afirmou que se Israel entrar no Líbano "pode chegar a menos de 20 km de Damasco" e que a Síria "actuará para garantir a segurança nacional do território sírio". O ministro da Informação criticou também os EUA por não exigirem um cessar-fogo. "Que a superpotência não trabalhe por um rápido cessar-fogo é algo que não se pode justificar", afirmou. Entretanto, o embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, rejeitou a proposta síria de abrir o diálogo com Washington para resolver a crise, dizendo que "a Síria não tem necessidade de diálogo para saber o que deve fazer".Segundo o New York Times, a estratégia dos EUA para resolver a crise é acabar com a aliança entre a Síria e o Irão. Contudo, Damasco afirmou que pode ser um "intermediá- rio entre Irão e EUA" e ofereceu-se para localizar células da Al-Qaeda no Líbano: "Nós sabemos onde elas estão e podemos dizer-lhes", referiu a Sky News, citando o ministro sírio das Telecomunicações, Amr Salem.Por seu lado, Presidente iraniano aconselhou os israelitas a "fazer as malas" e deixar o Médio Oriente. Teerão não reconhece a existência de Israel, tendo Mahmud Ahmadinejad dito, em várias ocasiões, que os "sionistas" deviam deixar a região e criar um Estado judeu em qualquer parte do mundo - preferencialmente na Europa ou nos EUA."Aconselho-os a fazer as malas e deixar a região antes de serem apanhados na armadilha das chamas que acenderam no Líbano", disse o Presidente iraniano, revelou a agência oficial Irna. Ahmadinejad referiu ainda que "os sionistas desencadearam a sua própria destruição ao atacar o Líbano".

2 comentários:

Tiago Franco disse...

Perece que a história não lhes ensinou nada...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Seis_Dias

Anónimo disse...

Consegui ler o artigo do site Wikipedia num pequeníssimo intervalo que arranjei no trabalho :) e achei super interessante.

Mais uma vez este Blog está a revelar-se num serviço à comunidade ignorante deste mundo.

Em nome desta comunidade, agradeço. :)

NOTA: No caso do Bush ler este blog(se souber ler) -> PÁRA DE TREMER E MANDA OS ISRAELITAS REGRESSAR A CASA! IIIIIRRRAAAAA!!