terça-feira, outubro 08, 2013

Podem morrer mais depressa sff?

 
 
Eu deixei de contar os cortes feitos pelo Governo de Passos Coelho há alguns meses. Não é que não queira saber...é porque me perdi mesmo.
Perante novo ataque aos pensionistas (pensão de sobrevivência) resolvi ligar a TSF e ouvir o Paulo Portas. Depois de vomitar um pouco, fui ler um pouco sobre o assunto. O resultado final é, escusam de ler o resto do texto, saltar para o hino nacional. Às armas, às armas.
Eu consigo perceber a necessidade de cortar. Já o disse 500 vezes. A seguranca social foi dimensionada por um analbafeto e é gerida por orangotangos. É óbvio que não se pode ter tudo grátis quando não há verba. Há que dimensionar o Estado Social para aquilo que o país produz e contribui em impostos. Mas o que Passos e este cambada de sanguessugas fazem não é isso. Tentam sacar dinheiro de toda a forma e feitio, apenas no lado do contribuinte não fazendo uma única reforma digna desse nome e sem um corte, que se veja, na classe política corrupta que destrói Portugal há mais de 3 décadas.
As benesses continuam para uma minoria enquanto o grosso da populacão vai empobrecendo de corte em corte.
Mais de 2 milhões já passam fome. Não sei se já perceberam mas estamos em 1945 outra vez.
Os constantes raids sobre os pensionistas são cobardes e abolutamente imorais. Em primeiro lugar, porque estas pessoas descontaram uma vida inteira e cumpriram o acordo que fizeram com o Estado. E depois, porque é o Estado, no momento de cumprir a sua parte, e quando os pensionistas estão numa idade em que nada mais podem fazer, que altera as regras do jogo.
Há ainda a extraordinária forma de como tudo isto é feito e os limites que são definidos. Desde logo, a pensão em si: SOBREVIVÊNCIA. Existe para auxiliar um(a) viúvo/a que, perante as mesmas despesas, passou a ter metade do salário (nos melhores casos) ou nada, quando o falecido era o único garante de sustento.
Vejo tentativas de lavagem cerebral nas televisões. "Um político português que vive em Frankfurt e acumula salário, com pensão vitalícia e agora, pensão de sobrevivência num total de vários milhares de euro". Imagino que se refiram a Vitor Constâncio. Muito bem. Quantos casos destes existem em Portugal? Se quisessem fazer cortes nos altos salários e tentar que estes dividissem o que acumulam com os outros, colocariam o limite de 600 euro para estipular o corte? Claro que não!
Usam um estereótipo que faz 1% da populacão e empobrecem 50% da mesma. Isto é pura demagogia.
É tempo de ir para a rua e impedir que a classe média continue a pagar pela corrupcão que não cometeu. Não podemos continuar a aceitar tudo que nos roubam como se fosse o nosso destino. Nós ainda somos mais do que eles.
E já agora...com os repetidos ataques, alguns pensionistas são atingidos 3 vezes:
 - contribuicão extraordinária de solidariedade, convergência entre público e privado e agora, pensão de sobrevivência.
Chega! Vão para a puta que vos pariu!



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