quinta-feira, setembro 19, 2013

Quando Kennedy (um deles, não sei bem qual) usou uma frase minha...


I dream things that never were and say, why not?
Uma coisa é resumir tudo com um "és um cabeca de vento" outra é, como estão a sentir neste exacto momento, usar uma frase em estrangeiro. Confere aquela aura de "possa, super profundo", não é?
É isso.
Esta manhã fiz um esforco enorme para chegar a horas. E cá estava eu, antes das 9h. Não havia fanfarra, tapete vermelho ou medalha na lapela. Achei indecente.
Mas...e depois? Sento-me na salinha com 5 almas e um deles tenta ligar para o Japão. Parece que há problemas técnicos. Eles tentam e tentam. Falta o pin, agora falta qualquer coisa. Olha, vai reiniciar o computador. Não, a aplicacão não funciona. Não há conferência. Espera...ouco o som de um telefone. É agora!! Não, não. Os japoneses já se foram embora. Logo agora, que conseguimos ligar ao fim de uma hora. Gente sem paciência.
Então e eu? Eu cheguei a horas e agora estou aqui, no meio do apuro informático, a escrever. A vida não é assim tão dificil.
Não há barreiras para o sonho, disse R. Kennedy, roubando a frase que enfeitará a minha lápide. Ui...detesto lápides. Nem sei porque me lembrei desta.
Olha, os japoneses voltaram. São cordiais. Tratam toda a gente por "qualquer coisa San". Gosto.
Ouco problemas. Parece que há confusão. Mas sempre debatida de forma educada, sem berraria ou olhos abertos. Ahhh...que saudades das discussões na Autoeuropa. Continuo a escrever. Espera...há um que diz que era melhor o Tiago-San ir ao Japão. Olha, aí está o tipo de confusão que me agrada.
O outro sugere que é melhor ir antes à Alemanha. E se estivesses calado camarada-San? Isto estava a correr tão bem.
Mas o sonho, centremo-nos nele. Qual é o problema de sonhar acordado? Nenhum. E há hora e minuto certo para o fazer? Também não.
Tempo de fazer a mala e ir. Santa Maria, até já.
E porquê? Porque I dream things that never were. Porque é que haveria de ser?

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