sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Fanã, queres um director de comunicacão ou um par de estalos chega?

Fanã Ulrich, atente-se neste nome de família, podia ser apenas um pateta mas, para mal dos nossos pecados, pertence a uma corja de inúteis que vão enriquecendo à custa do erário público. É portanto um pateta perigoso.
E por favor...poupem-me a ladaínha dos mercados, da banca, de como a economia nao funciona sem as instituicões financeiras, que qualquer empresa privada vive para fazer lucro e que só pede crédito quem quer.
Já ouvi isso tudo e hoje tou com uma dor de cabeca daquelas.
Se eu pedir dinheiro ao meu pai a um juro de 1% e o vender à minha avó a 7% , pago a minha dívida e faco um lucro apreciavel antes sequer de beber a primeira bica do dia.
Se por acaso for a minha avó a dar dinheiro ao meu pai para que ele o possa emprestar...bom, aí já fico mais baralhado. Ela está a pagar o seu próprio empréstimo nao está? Mas o dinheiro que já era dela agora custa mais 7% depois de passar por mim e pelo meu pai...estamos a enganar a velhota, parece-me!
Ora, se ela paga mais por algo que já lhe pertencia e se essa diferenca ficou no meu bolso, então eu consegui lucro sem investir um chavo. Não está mau. Gosto de ser banqueiro.
Mas, estando Fanã a ter lucro com dinheiro sacado aos contribuintes podia ficar calado a gozar a mansão da Quinta da Marinha? Não. Claro que não. Tinha que vir com moralismos e licões políticas.
"Aguenta, aguenta", disse. Claro que o país aguenta mais austeridade. Tudo o que for necessário para que os bancos não entrem em falência. O que seria de nós sem bancos robustos que se financiam com os nossos impostos e voltam a emprestar 3 vezes mais caro?
Mas era suficiente? Não, claro que não.
Tinha que tentar tirar o pé da lama e limpar a imagem. Explica o "aguenta, aguenta" e mete os sem abrigo que vivem debaixo da ponte ao barulho. Chega a merda ao joelho.
Fanã, Fanã, Fanã...diz-me camarada, tu precisas de um director de comunicacão ou apenas de um bom par de estalos?

1 comentário:

TVP disse...

Faltou dizer que eles (os bancos) emprestam dinheiro que não têm ou simplesmente nem existe.