quinta-feira, setembro 13, 2012

A sério, até quando?



Depois de ouvir António José Seguro, Passos Coelho e sobretudo, de não ouvir Cavaco de Boliqueime, pergunto-me, o que nos resta fazer?
Há 3 anos que este cenário está escrito e escarrapachado na net. Qualquer pessoa de bom senso (ou vá, que saiba a tabuada dos 5) adivinhava o empobrecimento do país (sector privado incluído). Está escrito. Foi dito. Era óbvio. Ninguém usa crédito para pagar crédito, sem nada produzir, esperando por um final feliz.
Porque razão seguem estes monos um caminho contra todos os avisos? E porque razão continuam esse mesmo caminho depois de, eles próprios, constatarem o erro (como na receita fiscal por exemplo)? Há um limite para a austeridade, certo. Mas há um limite ainda mais definido para a estupidez. Passos trata dos negócios dos Salgados e dos Correias desta vida. Ultrapassar o acordo da troika não é mandatório, é opcão. Cavaco tem agora a hipótese de não ser lembrado como o presidente mais inútil destes 38 anos de democracia. Se não usar o veto de que dispõe e estas medidas chegarem a ver a luz do dia, restam-nos as forcas armadas.
Não há esperanca para quem aí está nem para quem quer voltar. Que Portugal espera o meu filho? O que conhecerá ele de uma terra arrasada por governos incompetentes e corruptos?
É assustador. Tudo isto parece um pesadelo.
Vou meter a cabeca na água. Falamos para semana...

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