Ouvindo alguns debates sobre o orçamento, enquanto vou assistindo à novela da negociação, começo a ficar com mais certezas do que dúvidas.
Passos Coelho está tão preocupado com a situação do país como Estaline estava preocupado com a fomeca dos ucranianos. Quer ele mais do que qualquer outra pessoa que este orçamento seja aprovado para que Sócrates cumpra o mandato até ao fim e acabe assim por colocar todos os pregos no caixão.
Para isso, e pela segunda vez em poucos meses, vai faltar a uma promessa feita aos portugueses (e ainda não chegou ao cadeirão!!) preparando-se para aprovar um pacote que inclui novo aumento de impostos. O final está decidido há muito mas, para enrolar o pagode, Passos Coelho vai aparecendo nos telejornais muito chateado e com juras de amor eterno. A única preocupação de Passos é chegar a PM e de preferência, numa altura de menor confusão.
Se o PSD fosse de facto uma alternativa, em vez das cenas de teatro, trocava a crítica constante (ao orçamento) pela acção. Não concordam? Muito bem. É uma opção. Votem contra e assumam as rédeas...
Mas claro que não. Gritos, gritos e mais gritos às 20h e em directo. Mal a luz se apaga, começam os beijos e os acordos de bastidores.
Mas ainda alguém acha que o PSD pode ser alternativa? Cavacos, Dias Loureiros, Ferreiras Leites, Santanas, Barrosos...não aprendemos nada?
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