Dica: oferecam a Madeira (com o Alberto João lambuzado de molho de maracujá) aos alemães!

"Apesar dos apelos de Teixeira dos Santos, as comparações de Portugal à Grécia não páram. Desta vez foi Ambrose Evans-Pritchard, editor de economia do "Telegraph ", que afirmou que "é Portugal e não a Grécia, que coloca o maior problema existencial à Zona Euro". Segundo um artigo publicado na edição de domingo no jornal britânico, se é certo que Portugal não escondeu tanto o défice como a Grécia, também é verdade que desrespeitou mais as regras da União Monetária Europeia.O autor refere que Portugal tem uma dívida total acumulada equivalente a 239%, contra 123% na Grécia e que os dois países continuam a ser potenciais alvos de especuladores financeiros.Evans-Pritchard lembra ainda os alertas dos economistas Nouriel Roubini e Simon Johnson, que afirmam que Portugal será o próximo país a entrar em falência e que pode mesmo ser obrigado a deixar a moeda única, uma vez que a Alemanha não deverá resgatar o Estado português, tal como sucedeu com a Grécia.No entanto, Teixeira dos Santos reitera que o "risco de Portugal não é comparável ao da Grécia". Na semana passada, o ministro das Finanças acusou a imprensa internacional de fazer uma leitura enviesada dos dados macroeconómicos de Portugal, pedindo que avaliassem as medidas do Governo antes de se pronunciarem sobre Portugal e o Orçamento do Estado."

in Expresso

Ou os camaradas da UE andam a sonhar todos com o mesmo ou estamos a ficar entalados como gente grande.
Eu pertenco ao grupo dos que ainda acreditam em Sócrates e especialmente, em Teixeira dos Santos. O PEC, sendo necessário, parece-me que está a apertar os do costume (classe média) e que todos os investimentos públicos estão a ser entregues à clientela habitual.
Acho que é dificil explicar aos trabalhadores por conta de outrém, os tais que não fogem aos impostos, porque devem fazem mais estes sacrifícios, depois do Estado cobrir o buraco do BPN e garantir os lucros prometidos aos clientes do BPP.
Os escândalos com os gestores públicos continuam, os ”el dorados” como a TAP, entre outros, continuam a ser uma ofensa para quem paga impostos, a banca continua a ser taxada por baixo, a corrupcão vai limpando o que sobra com submarinos, ajudas de Haiti para a Madeira, construcão em zona proibida (costa Vicentina), etc.
E por muito que queira continuar a acreditar em Teixeira do Santos, comeco a ficar com aquele sentimento de quem está a ver o Ministro da Defesa iraquiano a dizer que a “vitória é nossa” com os americanos a 500 metros do estúdio de televisão.
Portugal fora da zona euro? Depois de 20 anos onde falhámos todas as hipóteses de desenvolvimento, era mesmo só o que nos faltava.