A opcão foi relativamente simples este manhã.
Pé na rua e chão branco.
Calma. Devagar. Devagarinho.
O neurónio comunicou lá para baixo e na sala dos motores deixaram de meter lenha. Pé ante pé e mãos nos bolsos.
Vim em passo de turista para o trabalho.
Até tirei fotografias para não desfazer o cenário.
Perdi o eléctrico? Claro.
Mas porquê? Não corri para o apanhar?
Claro que não.
Mas, a questão que verdadeiramente importa: tenho ainda as duas pernas inteiras?
Certo. A direita do apoio e a esquerda para rematar.
Chegar atrasado ao trabalho acho razoável. Perder a futebolada é que não.
Gosto do caminho de cada manhã.
Normalmente faco-o a todo o vapor e nem tenho tempo de olhar para o lado.
Hoje aproveitei para apreciar cada passo.
Todos os dias passo pelo edifício da Ericsson antes de entrar naquele onde trabalho.
Todos os dias digo o mesmo: "Ainda não é hoje que entro neste!"
Mas tiro-lhe as medidas.
Olho lá para dentro e vejo os relógios com a hora de NY, Tóquio...
Janelas grandes.
Design qb.
Pelo menos na recepcão...
Agrada-me.
Há também a vantagem de a crise passar um pouco ao lado desta malta. Não sofrem tanto como a indústria bate-chapa.
De qualquer forma o plano está tracado e se for cumprido, dentro de 2 anos o meu caminho para o trabalho encurta alguns metros.
No fim da passeata entro na Semcon e é aqui que vem a primeira dor do dia.
O cheiro.
Sou um camarada fácil de agradar.
Não peco muito a quem trabalha comigo ou pelo menos a quem se senta nas redondezas.
Banhoca.
É só isso.
Um dos companheiros de labuta já esgotou todas as hipóteses que o meu bom senso tentou arranjar para justificar o cheiro.
De manhã, no fim do dia de trabalho, na festa de Natal vestido a rigor.
Em todas as situacões um denominador comum: o cheiro a refugado.
Não é discreto. Não é suave.
Empesta a sala.
E dói na alma quando se vem a respirar ar puro logo pela fresquinha.
Convenhamos...nós não corremos muito aqui no escritório.
Estamos sentados em frente a um computador.
É só isso.
Não fazemos a maratona.
Não carregamos baldes de massa.
Não esfregamos o chão.
Estamos sentados.
Quietos.
Na melhor das hipóteses mexemos o cérebro mas não há memória de isso ter ligacão directa à axila.
Um simples banho.
Um desodorizante barato.
Já está. Problema resolvido.
É só isso.
Vá lá...séc.XXI, norte da europa, fartura de água. Não há desculpa possível.
És simplesmente javardo.
E agora vou respirar lá para fora.
10.30h...está quase na hora do almoco!
Pé na rua e chão branco.
Calma. Devagar. Devagarinho.
O neurónio comunicou lá para baixo e na sala dos motores deixaram de meter lenha. Pé ante pé e mãos nos bolsos.
Vim em passo de turista para o trabalho.
Até tirei fotografias para não desfazer o cenário.
Perdi o eléctrico? Claro.
Mas porquê? Não corri para o apanhar?
Claro que não.
Mas, a questão que verdadeiramente importa: tenho ainda as duas pernas inteiras?
Certo. A direita do apoio e a esquerda para rematar.
Chegar atrasado ao trabalho acho razoável. Perder a futebolada é que não.
Gosto do caminho de cada manhã.
Normalmente faco-o a todo o vapor e nem tenho tempo de olhar para o lado.
Hoje aproveitei para apreciar cada passo.
Todos os dias passo pelo edifício da Ericsson antes de entrar naquele onde trabalho.
Todos os dias digo o mesmo: "Ainda não é hoje que entro neste!"
Mas tiro-lhe as medidas.
Olho lá para dentro e vejo os relógios com a hora de NY, Tóquio...
Janelas grandes.
Design qb.
Pelo menos na recepcão...
Agrada-me.
Há também a vantagem de a crise passar um pouco ao lado desta malta. Não sofrem tanto como a indústria bate-chapa.
De qualquer forma o plano está tracado e se for cumprido, dentro de 2 anos o meu caminho para o trabalho encurta alguns metros.
No fim da passeata entro na Semcon e é aqui que vem a primeira dor do dia.
O cheiro.
Sou um camarada fácil de agradar.
Não peco muito a quem trabalha comigo ou pelo menos a quem se senta nas redondezas.
Banhoca.
É só isso.
Um dos companheiros de labuta já esgotou todas as hipóteses que o meu bom senso tentou arranjar para justificar o cheiro.
De manhã, no fim do dia de trabalho, na festa de Natal vestido a rigor.
Em todas as situacões um denominador comum: o cheiro a refugado.
Não é discreto. Não é suave.
Empesta a sala.
E dói na alma quando se vem a respirar ar puro logo pela fresquinha.
Convenhamos...nós não corremos muito aqui no escritório.
Estamos sentados em frente a um computador.
É só isso.
Não fazemos a maratona.
Não carregamos baldes de massa.
Não esfregamos o chão.
Estamos sentados.
Quietos.
Na melhor das hipóteses mexemos o cérebro mas não há memória de isso ter ligacão directa à axila.
Um simples banho.
Um desodorizante barato.
Já está. Problema resolvido.
É só isso.
Vá lá...séc.XXI, norte da europa, fartura de água. Não há desculpa possível.
És simplesmente javardo.
E agora vou respirar lá para fora.
10.30h...está quase na hora do almoco!
2 comentários:
Muy lindo tu blog.
Saludos: http://daroca-lorien.blogspot.com
Como quem não quer a coisa, oferece-lhe um desodorizante. Diz: "ah e tal, ofereceram-me isto, mas não gosto de desodorizantes em spray. Queres?".
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