terça-feira, janeiro 08, 2008

Al-Kahder, Belém


Assim de repente, quem vê o nome Al-Kahder, pensa logo em Belém e em pastéis.
Admito que sim.
Contudo, embora se observe uma quantidade de cimento assinalável, esta imagem não reflecte Portugal mas sim a Cisjordânia.
Há uns meses soube-se que o governo português tinha oferecido à Palestina este mimo que nos custou 2 milhões de dólares.
A pergunta óbvia seria:
"Para que é que um território sem lei, identidade, tecto, governo, paz, emprego e esperanca de vida quer um campo de futebol?"
Eu comecaria por arranjar casas de banho e tectos sem lona. Mas é uma opinião.
Ignorando o conteúdo da oferta, há que perceber que o nosso estado mais conhecido como o mamão da UE, de vez em quando tem que largar algum.
Os acordos de cooperacão a isso obrigam.
Mas, e quando chega a vez de largar dinheiro no rectângulo, o governo tem (de vez em quando) umas paragens, vá lá, cerebrais.
Ouco hoje que os retroactivos do aumento das pensões (desde Dezembro 07) vão ser pagos em prestacões ao longo do ano. Alguns casos chegam mesmo a 9 eur e por isso, em suaves prestacões de 1 eur a coisa fica mais fácil.
O secretário de estado diz que assim o governo não dá tudo no primeiro mês e as pessoas não notam a diferenca a partir de Fevereiro. Não gastam tudo logo no primeiro mês. É assim mesmo! Com 9 eur no bolso os velhos largavam a sueca no jardim e ainda eram capazes de comer alguns 3 bolos no café. Engasgavam-se e era uma chatice com a baba e por aí fora.
O governo não só dá uns aumentos espectaculares, como gere as financas de cada velho e ainda lhes poupa a saúde.
Tudo bem pensado!
Ou será que os cofres do estado estão às moscas?
Não, isso não acredito.

1 comentário:

Inês disse...

Eu acho que o pensamento foi mais: "pode ser que estes velhotes morram entretanto... assim não temos de pagar as prestações todas!"