quinta-feira, dezembro 13, 2007

Porque é que a escolaridade obrigatória deve diminuir



Este Natal não estou particularmente no espírito.
Ainda aguardo calmamente que o verão chegue e já cá está o velhote dos Oh!Oh!Oh!
O centro comercial de Gotemburgo, o único que por cá existe, enche-se de malta até ao tecto para torrar as coroas que saltam de carteira em carteira.
Por ser o único espaco do género, concentram-se aí todas as tentativas de cravar dinheiro durante a época festiva.
Cartões de crédito, produtos naturais contra pele casca de laranja, liga dos amigos dos escaravelhos do sudoeste asiático e mais uma série de causas em tudo relacionadas com o Natal.
Ora, eu não estou no espírito.
Acho que já disse isto.
E apesar de todos os apelos para torrar a coroa, não sinto a mínima vontade de o fazer.
O subsídio de natal, essa imaculada invencão, é uma quase-exclusividade do rectângulo. O mesmo é dizer, que por muito solidário que eu queira ser com os escaravelhos que sofrem na Tailândia, o bolso está igual aos restantes meses.
Estabeleco por isso uma estratégia que me parece genial para não ser massacrado pelos 275 promotores que enchem os corredores do Nordstan (Colombo local). Ando rápido e aceno, sorrindo com um fabuloso "ursäkta, jag kan prata inte svenska" (desculpe, n falo sueco).
A resposta invariavelmente é: No problem sir! What about this credit card?

3 comentários:

snowgaze disse...

Tens que experimentar um "desculpe, não entendo nada", ou algo do género. Em português. A ver se os tipos sao assim tão bons como dizem ;) (há uns tempos numa reportagem diziam que os suecos falavam 5 línguas - só não diziam quais)

Anónimo disse...

Eu diria que falam sueco, dinamarquês e norueguês (ou se não falam entendem), inglês e espanhol (é incrível a quantidade de malta que fala espanhol por aqui).

Anónimo disse...

Incrível? Com a promoçäo que a Espanha faz à sua cultura?

Incrível era se eles falassem português europeu!