Chove, chove, chove....
Olho para o calendário e ele diz-me que Agosto chega amanhã. Tento encontrar o ponto de equilíbrio entre o riso e o choro. Não consigo.
Ontem transpirei a conhecer novos destinos, hoje sinto-me no meio de uma tempestade..."é o normal por aqui", dizem-me.
Em volta o silêncio domina, só as gotas assustam a janela. E são tantas. Há horas que estão nisto! Caiem furiosamente e recusam-se a parar. Pela janela chegam notícias do exterior. Não há vestigios de um raio de sol ou de um pedaço azul do céu. Nada, rigorosamente nada.
Será sempre assim? E se for? Conseguirão ser felizes? Interrogações invadem-me a memória, sem que eu possa fazer algo para as evitar.
Cada um delas devidamente acompanhada da sua fatia de melancolia, tristeza e desconforto.
Como sempre, procuro refúgio na música.
Também ela não me ajudou. Trouxe-me memórias tristes, imagens que me acompanham, pensamentos que me ocupam.
Chove ainda, mas já não ligo...
1 comentário:
oh menino :)
pois a chuva dá-nos assim uma tristeza, quando essa água nos deveria lavá-la.
toma: http://dajoana.blogspot.com/2006/07/ontem-acabar-assim-o-dia.html
para ti. Ontem até falei de ti.
Beijinhos
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