domingo, dezembro 19, 2010

Excepção da excepção que é para ficar tudo na mesma




Por esta altura do campeonato começo a perguntar-me quem verdadeiramente pagará a crise.
O corte na despesa pública (que começou por ser cego e idiota), a mal ou a bem, iria reduzir algo. Claro que podiam ir aos submarinos, às parcerias público-privadas, à frota do governo, ao assessores das autarquias e mais uma série de inutilidades, mas, não voltemos ao mesmo...
Decidido que estava onde cortar, o que se ouve? Regime de excepção para A, B, C...
No parlamento conseguiram criar um regime qualquer de excepção para os deputados, na Madeira, o Alberto encheu os bolsos enquanto conseguiu e há uns dias ainda gozou com todos que não o fizeram a tempo, a banca arranjou forma de despejar o aumento de imposto para uma taxa do cliente e agora os Açores. O governo central decide cortar e o governo regional opta por criar um subsídio para compensar esse corte.
Assim vale a pena reformar...
Mas afinal...em quantas Repúblicas estamos divididos? Quantos governos da República temos? Decide-se, anuncia-se e ninguém cumpre? Que bananal é este em que vivemos?
Cúmulo dos cúmulos, o regime de excepção para os Açores foi classificado por Alberto João Jardim, o maior chupista que alguma vez a República criou, como "demagógico".
Mundo difícil este....

1 comentário:

Cuca disse...

Pena que o Alberto João Jardim não seja o único chupista neste país. Eu nem percebo o que é a Democracia neste país...