segunda-feira, abril 27, 2009

Sobre aqueles encontros combinados a que insistimos chamar campeonato

Ontem, acho que pela primeira vez nesta época, estava convencido que ia ser um jogo à antiga. Descansado e com golos. Durante a primeira parte e se não estou em erro, os jogadores do marítimo só tocaram na bola para marcar os pontapés de baliza.
Já na segunda parte tudo mudou.
O marítimo continuou sem jogar nada e comecou então o recital do árbitro, a quem auguro um futuro próspero.
Não posso dizer que foi uma exibicão de classe, porque deu muito nas vistas, mas chegou a ser irritante. Transformou cantos em pontapés de baliza, decidiu todas as faltas a favor do marítimo, tentou o mais possível arranjar livres perto da área e amarelou tudo o que podia e que vestisse de vermelho. Perante tal exibicão seria quase um pecado que a malta do marítimo não se atirasse para o chão dentro da área. Eram favas contadas. Esta é daquelas que entra no compêndio. A questão é porquê? O roubo que se iniciou em Agosto quebrou o Benfica lá para Fevereiro se não me engano. Já estamos de joelhos e afastados de tudo o que interessa. O FóCuPorto será campeão e o Sportém verá os seus bons servicos recompensados com os 10 milhões da liga dos campeões. Porquê continuar a tentar? Não me digam que, tal como os clubes, os árbitros também preparam a época seguinte?

Bom....mais a norte, um jogo entre amigos.
O setúbal, esses habituais guerreiros, jogam sempre a taca amizade com quem lhes paga salários e empresta jogadores. Acho justo. E até bonito.
Agora, parece que mesmo assim a coisa não estava a correr bem.
Escreve o Público:

"Minuto 58 do FC Porto-Vitória de Setúbal. De uma assentada, Leandro Lima e Bruno Gama foram substituídos por dois colegas de equipa. Coincidência ou não, Leandro Lima e Bruno Gama, jogadores emprestados pelo FC Porto ao Setúbal, estavam a ser os dois jogadores mais perigosos dos sadinos. Coincidência ou não, o jogo que estava empatado ganhou outra vida quatro minutos depois com o primeiro de dois golos de Lisandro (2-0). O tiro no pé de Carlos Cardoso deu uma segunda vida ao campeão nacional.
Alguém quer explicar a substituição? Pontaria de Carlos Cardoso, que na véspera até vaticinara uma “gracinha”? Sorte de Jesualdo Ferreira, que via o placard a andar para trás? “Com a saída dos dois jogadores, o FC Porto passou a ter mais espaço e mais linhas”, respondeu Jesualdo. “Já não atacavam com a mesma intensidade”, justificou Carlos Cardoso."


Lembro-me de ter visto este filme.
O Leixões?
Ou será que foi com a filial de Coimbra?
Ou terá sido com o Rio ave quando Carlos Brito mandou a equipa toda subir, aflito, porque o Porto nunca mais marcava?
Ou com o Pacos de Ferreira?
É complicado, é complicado....
Se não são as filiais a facilitar são os amigos de negro a arranjar o "penalti do Lucho", se não é o "penalti do Lucho" são arbitragens encomendadas contra o Benfica.
Que é feito do velho e bom "e no fim que venca o melhor?".
Para o ano há mais.
Do mesmo.

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