Contrariando as minhas primeiras impressões, Estugarda revela-se uma cidade de detalhes em cada curva.
O clássico e o contemporâneo lado a lado, naquela que é uma imagem de marca da Alemanha bombardeada.
O design forra os cafés e restaurantes.
O inglês é uma língua gira mas nunca ouviram falar nela.
Dos 15 aos 90: "Ich spreche kein english".
E apontar consegues?
É o que safa. A linguagem visual.
As bandeirinhas vindas da China enchem os carros locais e antecipam o Euro.
Cada um coloca a sua.
A Alemanha é um pais cheio de emigrantes. Muitas nacionalidades.
Já que embarcaram na onda das bandeiras (imagino que em Portugal as janelas estejam cheias...), seria de esperar uma grande variedade de cores ao vento.
Turcas pelo menos...
No entanto, além da bandeira local, ainda só vi outra nos carros que deslizam pela cidade.
Vejam lá se adivinham qual...
E muitas.
Sim, a nossa comunidade deve ser grande por estes lados.
Também já ouviram falar em água, mas só a usam para o banho.
Matar a sede é virtualmente impossível.
Da torneira sai ferro em estado líquido, nos cafés só aparece água com bolhas e quando a sensação de Sahara me atravessa a garganta não tenho outro remédio senão beber Evian.
Beber Evian ou água acabadinha de sair do ferro de engomar é aquilo a que alguém chamou "même merde".
Cheguei com sede e provavelmente só a vou matar quando regressar à Suécia.
Mas, o que eu queria dizer mesmo, é que Estugarda é uma cidade catita, ou num Português mais cuidado, jeitosa.
Agora com a vossa licença vou comer um joelhinho de porco para saciar a sede.
2 comentários:
Eu fui pela primeira vez à Alemanha no fim do ano passado. Passei por Munique e Frankfurt mas fiquei com vontade de conhecer o resto.
Os alemães são antipáticos que dói mas acho que há muitas coisas naquele país a explorar... Talvez lá volte no final deste ano... Assim mais para Norte...
adoro joelho... o pior é depois... a transpirar a alarvidade que cometi ;o)))
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