50% do território sueco é verde. 10% são lagos e vá lá, 40% (como sabem esta escala acaba em 100) é área urbana. Nesta última fatia (a dos 40%) talvez 60% sejam prédios e 40% sejam casas de madeira vermelhas, com um mastro de 10m à porta, uma carrinha volvo e uma autocaravana no jardim.
Isto para dizer que num "rectângulo" com mais de 2000 Km no seu maior lado (já pareco o Arquimedes...) pasto é coisa que não falta.
E pronto, era isto que queria dizer...
Continuando.
A utilizacão dos espacos verdes é por aqui total. Aparece um raio de sol e correm para se rebolar na relva. De férias, aos sábados ou durante o dia de trabalho. Sun rules, dizem os mais hip-hop.
Entre os dois edifícios onde trabalho há um pequeno jardim. Um canteiro na escala escandinava, um pulmão verde com uma placa "proibido pisar a relva" na escala lusa.
A meio da manhã e a meio da tarde os meus colegas deitam-se na relva, tiram os sapatos e conversam com o sol.
Generais e soldados rasos sentam-se no mesmo pasto deitando por terra qualquer hipótese de seleccão hierárquica.
Este misto de relax/ambiente de trabalho é novo para mim. Mas cria proximidades. E eu gosto de proximidades. Transporta-me de novo para o sul da Europa.
Agrada-me mas arrasta um novo problema...é que uma pessoa abusa logo. Está-nos no sangue.
Já não consigo olhar para o meu superior hierárquico com os olhos de "sim chefe", mas sim com os olhos de "diz lá pá!".
E porquê?
Ontem ele era a voz de comando, hoje é apenas o gajo que se descalca na relva e ouve as meias gritarem enquanto as unhas as trespassam.
Por mim tudo bem. Mas bater continência fica mais dificil...pá.
2 comentários:
Só não percebi onde é que no post entra a águia :P Só se for o facto das unhas dos pés do teu patrão parecerem garras :P
Espertinha :)
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