Adoro ler no jornal uma bela pechincha. "Vá para os galápagos ver tartarugas gigantes! 0,99 Eur com tudo incluído excepto o que faltar!!"
Corro logo para o site e toca de encontrar a promocão. O desejo é tanto maior quanto maior for a necessidade de férias. Nesta altura do campeonato a necessidade de descanso é tal que veria com bons olhos uma visita a Lhasa para fazer puzzles de arroz com monges tibetanos.
Uma companhia aérea (flyme.com) apresentava diáriamente precos fantásticos no Metro (jornal). Era a minha leitura favorita no eléctrico. Procurei semanas a fio e nunca encontrei nada. Rigorosamente nada. Um dia liguei para o servico de clientes e pedi que me encontrassem um data (qualquer) e um destino (qualquer) onde pudesse usufruir dos precos publicitados. Entre desculpas e engonhices, não o fizeram pela simples razão de que não existiam tais bilhetes. Entretanto, na semana passada, essa companhia faliu e já não opera.
Outras aparecerão no mesmo espaco. Proliferam a tal velocidade que se torna dificil distinguir o trigo do joio.
Vi no DN que o governo aprovou uma lei que obriga as companhias a publicitar os precos verdadeiros de forma mais transparente. Pelo menos em Portugal o "0,99 publicitado + 200 eur de taxas em letras miúdas" vai acabar. E ainda bem. Para banha da cobra já bastam os bancos e as seguradoras.
Não tarda estou a votar no PS :)
2 comentários:
Podes crer. As agências de viagem estão quase abaixo das oficinas "mancha d'óleo" :/
Sim, é vergonhoso. Uma coisa é um extra ou outro, agora extras que são mais caros que a viagem em si, é gozar com quem consome.
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