terça-feira, setembro 26, 2006

Figarooooooo

E de repente tudo muda.
O peixe estava delicioso, as batatas acabadinhas de sair, o molho com um ligeiro sabor a alho e de aspecto espesso.
A salada bem temperada, regada com algo cor-de-rosa, cuja essência desconheço mas sabor aprovo.
Um néctar de bagas vermelhas para molhar os lábios e refrescar a alma, que estes 20 graus dão cabo de mim!
A companhia do Chico (o Buarque), que em português de Vera Cruz me relatava a experiência de Budapeste. Envolvente, cada vez mais envolvente.
Depois, com vontade de fazer a "siesta" dirigi-me para o laboratório. Deserto, completamente deserto. Coloquei bem alta a música do momento e sozinho por lá cantei.
De repente, como que num passe de magia, naquele "emaranhado de fios e luzes" tudo começou a funcionar. Cantei ainda mais.
Passada a euforia gravei tudo, não fosse o diabo tecê-las. Nestas coisas do "0" e "1", a verdade de hoje é a mentira de amanhã.
E infelizmente, se há coisa que me falta é paciência para procurar verdades.
Mas funciona. Agora funciona...amanhã logo se vê!
Fazendo "axels" triplos com saída à retaguarda, saltarei por estes corredores fora partilhando a minha alegria com os meus colegas, ao mesmo tempo que a plenos pulmões cantarei Fígaro, de Rossini.
É o mínimo que posso fazer. Estou feliz.

2 comentários:

Patricia disse...

É uma imagem interessante sim senhor.... Figaro a plenos pulmões pelos corredores do emprego... Vou tentar qualquer coisa parecida a ver se me animo! :P

Sandrinha disse...

Boa tiago!

E eu estou feliz por ti!

Figaro Figaro Figarooooo!