Finalmente uma boa notícia. Uma extraordinária notícia.
Portugal
está a derreter e o Atlântico, como se exige, bem fresco.
Agora é fazer como se de um tacho de arroz ao lume se
tratasse…não mexer. Também
quero uma fatia desse braseiro. Também quero sentir pele sem casaco.
Aguentem
esse queixume mais um pouco, não vá S.Pedro mudar o flanco ao jogo.
Passou um
ano. O mais longo periodo que alguma vez passei longe do rectângulo. Não foi
certamente uma das minhas mais brilhantes ideias…
Saudades.
Apertam e incomodam.
O trabalho
de preparacão está feito. 3Kg, contados ao grama, perdidos. Se tudo correr como
previsto recupero-os no fim da primeira semana.
Quero
continuar a apresentar o Atlântico ao Diogo. Ir à Catedral…não posso continuar
a lavar a farpela todas as noites. Ver as caras de sempre e as que aparecem
pela primeira vez. Há filhos novos, casamentos novos, empregos novos. Parar
é morrer, dizem vocês.
A mesa está prometida mas há quem aceite uma futebolada ou
até um squash. A desgraca pode
afinal não ser total.
Quero
manifestacões. Gente na rua. Confusão. Quero ver o Governo a cair e dar um
caldo no Portas.
Peixe na mesa, fruta no copo. Taxistas que apitam e espertos na fila do BUS.
Quero tudo. Pelo menos nas primeiras 24h. Depois farto-me. E vou para o
Alentejo. Onde o tempo não existe.
É tempo de desligar e esquecer o caminho de regresso. Este ano não me deixou mais novo.
Se o
governo cair, Pinto da Costa for preso ou se um Che Guevara aparecer, falamos numa
esquina e tocamos concertina, caso contrário, lá para Setembro há mais.
Boas
férias.
1 comentário:
Boas férias.
Quanto aos espertos (sejam eles Franciscos ou não), se só os vês na fila do BUS, então podes dar-te por muito feliz.
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