A mais recente greve, justa dizem uns, tem como ponto de discórdia a seguinte prosa:
"Trabalho que hoje em dia é feito por especialistas pode começar a ser feito por pessoal nao qualificado"
Mas o quê? Quem? Como? Vão passar o bisturi para a mão do talhante? Vão os fiscais da EMEL pilotar os Airbus da TAP? Vai o Vale e Azevedo dar aulas de Direito? Então o que se passa?
Ahhhh...são os estivadores. Queixam-se que a nova lei vai meter pessoal não qualificado a trabalhar no lugar de pessoal não qualificado.
Jovem Vitor, presidente do sindicato, fica aqui uma notícia em primeira mão: se és estivador, é porque és não qualificado.
Não há nada de errado nisso. Todos os empregos são dignos. Mas deixemo-nos de merdas e "auxiliares de educacão". Um contínuo é um contínuo e não é menos digno que um professor. Um estivador é um trabalhador que merece respeito como qualquer outro mas nao precisa de um sindicato que o cubra de ridículo. Especialista para carregar caixotes? Vá lá, menos.
Além desta queixa, válida como se percebe, acrescentam a falta de pessoal e recusam-se a fazer horas extra. Ora..não foi este mesmo sindicato que impediu a contratacão para que os seus protegidos "papassem" o dinheiro do trabalho extraordinário? Fica a pergunta. Mas não te incomodes Vitor, eu já sei a resposta.
Estou certo que são todos bons rapazes.
E especialistas.
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