Nos meus tempos de catraio, lá para os lados do jardim zoológico de Lisboa, arrancava aqui e ali um brilharete em filosofia. "Toma este tema e comeca a divagar", lia eu no enunciado de cada teste. Talvez não fosse bem essa a pergunta mas era o que eu conseguia ler.
Para botar conversa sem nexo, meus amigos, estamos cá. Como diria A. Hopkins: "Somos Portugueses, que treino mais precisaremos?"
Num desses testes, o camarada do lado sussurrou: "Tiago, deixa ver a resposta para a 2!!"
Ora...como é que se explica, e ainda por cima sem a professora topar, que não se pode copiar uma divagacão? Acabei a divagar. Sussurando.
O chefe da missão Olímpica é um filósofo (não me lembro do nome dele). E o Vicente Moura também. Mais em versão "não-largo-o-tacho-nem-à-paulada" mas, à sua maneira, um grande filósofo também.
Ouvi, na TSF, algumas declaracões e tenho dificuldade em escolher a melhor.
Vicente Moura defende uma revolucão no desporto português. Mas como Vicente? Como? Mais investimento no desporto escolar? Bolsas para novos talentos? Como rapaz? "É necessário criar a posicão de director desportivo da missão olímpica para não ser apenas o presidente a dar a cara!", disse o "comandante".
Ahhh....é isso. Mais um gajo para comer à conta. Mas acumula cargos? Faz também os 110m barreiras ou é apenas forte na argumentacão de desculpas?
O outro, não me lembro mesmo do nome, disse com voz de enterro..."Temos que decidir o que queremos das nossas participacões olímpicas. Temos que definir o que é uma boa participacão."
Ora...sou apenas um aprendiz de filósofo, mas a minha componente científica diz-me que 15 milhões e uma medalhita de prata....huuuum...talvez NÃO seja uma boa participacão. Mas posso ser eu a ver mal. Pode ser a frieza dos números.
Acho que devemos dar um passo atrás e perguntar: "O que é uma medalha?". Isso sim, um tema que verdadeiramente interessa e uma reflexão a que Kant se baldou.
Vicente, chega-te para lá rapaz. Deixa a Rosa sentar-se.
Sem comentários:
Enviar um comentário