terça-feira, julho 17, 2012
Uma semana na Albânia ou um dia com o Relvas?
Durante as férias elevo o meu limiar de preguiça para valores impensáveis. Sou um mestre na arte de não fazer nada. Sem equivalências ou truques baixos. Há anos que me dedico ao estudo da ociosidade.
Um dos truques para uma boa preguiça é manter o cérebro desligado. Como se todo o período de férias se extendesse naquele sábado de ressaca. Não quero ver, ler ou ouvir. Apenas entreter o cérebro, fazê-lo acreditar que está acordado. Há sempre um filme da Sarah Jessica Parker ou da Jennifer Lopez. O Tico fica entretido. O Teco ainda assim adormece.
Ora...o Relvas é essencial nas minhas férias. Funciona como a erva aromática do banho turco. Faz-me relaxar.
Não é apenas ele, filósofo e poeta, com as tiradas magníficas sobre a procura do conhecimento (a propósito, encontraste-o?). É Marcelo, o Professor sem equivalências, a dar cambalhotas sem fim nos microfones da TVI. "Ele se calhar nem queria aquilo", dizia Marcelo. Claro que não. Relvas entregou a papelada na Lusófona pensando que estava a tirar o cartão de cidadão. Ou o passe social. Mas nunca um certificado de habilitações. O que levará Marcelo a meter o pé na lama por um gajo destes? Goste-se ou não do estilo, tem o respeito da maioria...
E o que dizer do jotinha? O presidente da JSD (sim, imagino que tenha nome mas o Google está na página ao lado e eu estou de férias) culpou Mariano Gago pela aplicação em Portugal do Tratado de Bolonha. Alguém explique ao rapazinho que o Bolonha do Relvas só existiu para ele....
Por outro lado, com jotas destes, o futuro da Nação está garantido. Passos Coelho que o diga.
Vou constatando também que o meu talento para escolher destinos de férias é inversamente proporcional ao rigor da minha preguiça.
Ninguém me quer acompanhar. Família ou amigos. Qual é o problema com a Albânia?
Ah e tal não tem o Relvas! Não há diversão a valer! Bom...vendo por aí....
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