sexta-feira, maio 27, 2011

Do Expresso

Esta é a notícia:


"A comissária europeia das Pescas e dos Assuntos Marítimos, Maria Damanaki, afirmou que a possibilidade da Grécia sair do Euro está sob a mesa.

Sou obrigada a falar abertamente. Temos uma responsabilidade histórica para perceber o dilema: ou acordamos com os nossos credores em relação a um programa de sacrifícios que consiga resultados ou temos que regressar ao dracma (antiga moeda grega)", disse a responsável na sua página pessoal.
O maior feito da Grécia no pós-guerra, o euro e a integração europeia do país, estão em perigo. O cenário da Grécia se distanciar do Euro está em cima da mesa", disse ainda a comissária europeia, que representa a Grécia na CE.
As palavras de Maria Damanaki tiveram repercussões imediatas, tendo o porta-voz do comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros negado a probabilidade de a Grécia sair do Euro.
Amadeu Altafaj garantiu ontem que "nenhum Estado-membro levantou, até à data, a possibilidade da Grécia, ou de qualquer outro país sair da zona euro".
A Grécia vai entrar em falência se não receber em junho €12 mil milhões de ajuda externa. O governo grego propôs um novo pacote de austeridade de €6 mil milhões de euros e um programa de privatizações de €50 mil milhões até 2015, que terá que ser aprovado para receber a ajuda da União Europeia (UE( e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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E este é o comentário:


Para qualquer país, sair do euro de forma isolada seria um suicídio. Mas já seria interessante se Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Chipre e Malta saíssem ao mesmo tempo do euro, criando uma segunda união monetária com uma moeda que, partindo da paridade com o euro, depois se desvalorizasse 20 a 25%. Isso aumentaria a competitividade dessas economias e daria uma lição de economia aos países do norte da Europa que, rapidamente, veriam as suas exportações diminuirem e os levaria a compreender que teria sido melhor ser solidário com os países em dificuldades.

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