Do PEC II para o PEC III, o governo resolveu cortar um pouco mais no RSI (rendimento social de inserção). O corte no RSI é maior (valor percentual) do que o corte na frota de carros do Estado.
Ao mesmo tempo, um aumento de impostos para a Banca está a ser estudado (alguma coisa na ordem de uns mirabolantes 0,04%). O aviso já chegou: "vai-se reflectir nos clientes!". Ou seja, os clientes já pagam os BPNs e BPPs, já são sugados por todo e qualquer serviço prestado (vejam as taxas de serviço no extracto bancário...só não cobram pelo uso do oxigénio), pagam, comparativamente, muito mais impostos ao Estado (com salários congelados) e ainda têm que suportar toda e qualquer migalha pedida pelo Estado à Banca.
Esta crise está a ser paga exclusivamente pela classe média. Os esforços e sacrifícios são apenas para alguns, muitos poucos por sinal e os de sempre.
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