segunda-feira, dezembro 07, 2009

Um craveiro numa água furtada


Alertas daqui, alertas dali.
São as sarjetas que não escoam, a chuva que não pára.
É isto e mais aquilo. Proteccão civil e coiso.
Deixem-se de mariquices e toca a colocar tudo como estava quando apanhei o avião para o iglu.
O céu azul. O sol a brilhar. A noite estrelada.
É assim que me lembro do cenário.
Nada de nuvens feias, nada de vento ou trovoada. Água, só se for do Luso. E num copo, não no lombo.
E nem me falem em frio. Já deito casacos pelos olhos.
Visita relâmpago com tempo para nada.
Sendo que nada leva sempre ovo a cavalo. Pelo menos isso.
Ainda assim, vemo-nos desse lado.

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