quarta-feira, setembro 16, 2009
O menino do coro
Por principio não vejo grandes problemas na partilha de ficheiros áudio ou video em rede. No fundo, trata-se de algo tão simples como troca de informacão entre pessoas anónimas. Claro que há sempre a questão de saber como é que chega à rede a primeira cópia...
De qualquer forma, parece-me que o combate é inútil e as editoras e estúdios devem aprender a viver (e lucrar) com o fenómeno. Algumas bandas abandonam as editoras e comecam a disponibilizar os albuns na internet. O séc.XXI e os meios de comunicacão empurram para aí.
As autoridades comecaram um combate mais efectivo aqui na Suécia e também por isso, achei que era altura de parar com a "partilha de musica em rede" e resolvi passar na FNAC, essa catedral do consumo. Se é livre muito bem, se há perseguicão não estou com tempo disponível neste momento para uma estadia no Linhó cá do sítio.
Há uma clara vantagens em comprar originais. As capas, a suposta qualidade, aquele livrinho porreiro com as letras, quem sabe um dvd com extras e por aí fora.
Mas não. Parece que não.
Comprei um cd e a desilusão ficou estampada no meu rosto depois de rasgar o papel. Uma base de plástico segurava o disco e por cima uma mísera capa de papel tapava o dito.
Então e o resto? Um livrinho com umas coisas escritas, uma capa que não derreta com chuva, informacão sobre a banda...epá, qualquer coisa!
Nada. O cd original adquirido na FNAC tinha a classe de um comprado aos senegaleses que percorrem os restaurantes de Setúbal. Mas 4 vezes mais caro.
Um cd e uma capa de papel...
Distribuicão justa dos custos, sobrevivência das editoras, etc e tal?
Eu repito: 1 cd + 1 capa de papel.
shame on you if you fool me once ...e acho que já sabem o resto.
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1 comentário:
não digas nada... no outro dia comprei um álbum na amazon e vinha numa capa de papel... Está bem que tinha uns desenho e tal, mas plástico, só mesmo o do CD.
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