quarta-feira, setembro 05, 2007

Posso Sff Partir ?

O dia comeca com a noticia de uma agressão da PSP.
Tenho sempre alguma dificuldade em digerir estas notícias porque acho que em Portugal não deve ser fácil ser polícia (tirando os GNR...do Algarve. Não os do Iraque). O apoio não aparece de lado nenhum. Nem nas ruas, nem por parte de quem os tutela.
No entanto, é frequente aqui e ali saber-se de um ou outro que se esticou para além do cacetete (isto escreve-se assim?).
Normalmente o próprio corpo policial abafa estas questões. Se há coisa que não convém é que a populacão desconfie de uma instituicão porque meia dúzia de saloios vestem um fato azul e passam a pensar que são gente. É compreensível.
Gente que não interessa há um pouco por todo o lado e azares acontecem. Mesmo com cacetete.
Já não acho tão normal que um comissário quando confrontado com o vídeo aponte armas para fora com pérolas destas:
"Nem sempre o que parece é "
" Não temos a certeza que sejam polícias
"

Claro que pode ser um bando de malta que em Janeiro se mascarou de PSP e na falta de música arranjou um gajo para fazer de tambor.
Mas mesmo admitindo este cenário, altamente provável, é melhor passar para a opinião pública a imagem de que se vai tentar arrumar a casa em vez de defender o indefensável.
Ou não?

3 comentários:

Sandrinha disse...

Sim! Claro que sim!

Patricia disse...

Eu cá acho que era um casal qualquer na onda do role-play.

catarina disse...

hmmm...
(cuidado que vai sair discurso politicamente correcto)
(cuidado que isto não sai todos os dias)
creio que há maus profissionais e bons profissionais em todas as áreas. da mesma forma que em todas as áreas há pessoas que abusam do poder e outras que são excessivamente humildes.
e há profissões em que as pessoas estão mais expostas e esses erros são mais visíveis. e depois toda a gente critica a classe em geral, numa generalização absurda. resumindo: esses gajos são umas bestas. para além desses, há bestas em todo o lado, e a maior parte passam despercebidos. o que é uma pena, de facto.