segunda-feira, maio 21, 2007

O erro



Factos são factos. Pouco há a dizer.
Tal como na maior parte das vezes nos últimos 20 anos o FêCêpiê ganhou o campeonato e com toda a justica diga-se.
Numa prova de regularidade quem anda no topo maior parte do tempo merece ganhar. O resto são cantigas. Eu (e mais alguns milhões imagino) ainda entrei de calculadora pensando que um milagre pudesse acontecer. Seria sorte a mais para algo que não se procurou todo o ano. Mais do que a azia de ver a festa dos outros é ouvir o Nando dizer que "não ganhámos nada mas a época não foi um fracasso". Voltamos aos tempos das vitórias morais.
É um fracasso e dos grandes. A nível interno não há desculpas para tantos pontos perdidos, para a miséria na taca e para o afastamento da Uefa perante um grupo de bons rapazes.
O Nando nasceu para perder e é manifestamente incompetente. Não espero que ele o assuma, mas esperava que alguém percebesse.
Há coisas que de facto são simples e nós é que as complicamos. O Fanã-estica-pescoco é de outro campeonato, não se pode sentar naqueles bancos de pele da Ferrari ao lado do Eusébio e do Chalana.
Para o ano há mais, no nosso caso do mesmo. Exactamente do mesmo.
Um sorriso pelo Vitória de Setúbal que deu mais uma cambalhota milagrosa. As tascas do choco agradecem a permanência.
Ah...e esse pormenor de a poucos minutos de se sagrarem campeões, os jogadores do Porto ouvirem no Dragão impropérios contra o terceiro classificado da Liga, que se estendaram durante os festejos na Invicta. O segundo classificado nem entrou nessas contas.
Visto dos Clérigos e por muitos anos que passem, "Máiór" será sempre um, o Glorioso e mais nenhum.

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