
Não vale a pena especular sobre o penalti não marcado a favor de Portugal, o peso futebolístico francês ou a melhor final em termos de marketing. Essas considerações por norma só servem para alimentar as já famosas "vitórias morais". O árbitro poderia ter marcado um penaly a nosso favor, poderia ter "cortado" menos jogadas portuguesas a meio campo e poderia ter impedido o anti-jogo francês. Tudo isso é verdade, mas não invalida a fraca prestação portuguesa na meia final. Fizémos uma boa circulação de bola, defendemos razoavelmente bem, mas atacámos mal e só conseguimos rematar 4 ou 5 vezes na direcção da baliza (normalmente naqueles remates de longe do Maniche). A sorte também se procura e neste caso, a nossa ineficácia ofensiva, interrompeu uma caminhada brilhante. Fica a recordação de uma presença, ainda assim, marcante e novamente fechada com lágrimas.
Sem comentários:
Enviar um comentário