Numa meia final sem qualidade, um penalty resolveu a questão. Novamente a França e uma vez mais um penalty...que desilusão! A França pouco ou nada fez para justificar a vitória, mas a verdade é que Portugal também não. Foi uma equipa no limite das suas capacidades aquela que se apresentou em Munique. Não é possível ser campeão do mundo sem uma linha avançada. Nestes jogos aparecem 3 ou 4 oportunidades e é na capacidade de as aproveitar que se separam as águas. Pauleta não conseguiu parar uma bola, fazer um passe, executar um remate. A perder, Scolari optou por tirar o único avançado em campo. Elucidativo, eu diria...
Não vale a pena especular sobre o penalti não marcado a favor de Portugal, o peso futebolístico francês ou a melhor final em termos de marketing. Essas considerações por norma só servem para alimentar as já famosas "vitórias morais". O árbitro poderia ter marcado um penaly a nosso favor, poderia ter "cortado" menos jogadas portuguesas a meio campo e poderia ter impedido o anti-jogo francês. Tudo isso é verdade, mas não invalida a fraca prestação portuguesa na meia final. Fizémos uma boa circulação de bola, defendemos razoavelmente bem, mas atacámos mal e só conseguimos rematar 4 ou 5 vezes na direcção da baliza (normalmente naqueles remates de longe do Maniche). A sorte também se procura e neste caso, a nossa ineficácia ofensiva, interrompeu uma caminhada brilhante. Fica a recordação de uma presença, ainda assim, marcante e novamente fechada com lágrimas.
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