quarta-feira, abril 21, 2010

Eyjafjallajökull ou em português corrente: o coiso


O Fernando Pinto até pode ser um excelente gestor, que eu sinceramente acho que é, mas coitado do homem, por muito que se esforce e inove não há forma de tirar a TAP do vermelho.
Já não bastava ter que lidar com a pior corja sindical que existe em Portugal (ok, ok, depois da Fenprof) que controla na base da chantagem uma empresa paga pelos contribuintes, ter que optar entre perder milhões por causa de uma greve ou perder um pouco menos de milhões para satisfazer novo assalto dos pilotos ao orcamento de Estado ou ter que lidar com hábitos e direitos adquiridos por uma série de funcionários do tempo em que voar era uma coisa de elites.
Não, nada disto chegava. Tinha que vir agora o Elybecabeca, cujo nome ninguém consegue dizer e que está para o espaco europeu como os bancos islandeses para a economia inglesa. Só atrapalham.
Para uma ilhota com pouco mais de 200 000 almas, muito salmão e água quente, perdida entre a costa da Noruega e uma terra de ninguém que pertence à Dinamarca, há que reconhecer que atam mais do que desatam.
Pobre Fernando Pinto.

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