sexta-feira, julho 17, 2009

Areia com vidro

Não sei bem o que pensar de Mário Nogueira.
Por vezes leio a sua agenda política. É clara como o Índico. Há também alturas em que me pergunto se não será apenas um funcionário público extremamente incompetente. Chegam enfim os dias em que vejo o filme de alguém cuja sanidade mental comeco a duvidar.
Há um manifesto interesse de atrapalhar, atrasar, impedir, contrariar. Toda a qualquer medida que não seja "deixa como está" é recebida com pedras e gritos. A ver se compreendo:
. Antes de saber o que a ministra tinha para dizer (hoje) já um protesto estava marcado.
. Sabendo que a reunião era apenas para comunicar (e não negociar) achou que a sua alta patente não justificava presenca (por aqui também se vê o respeito aos colegas).
. Estando entre os convidados do ministério para uma reunião na próxima segunda-feira, com o intuito de ouvir PROPOSTAS dos sindicatos para a alteracão do sistema de avaliacão, pondera não estar presente e inventou mais uma série de justificacões para tal.
A pergunta para os professores é óbvia: acham mesmo que o Nogueira está minimamente interessado em defender a classe profissional?
Podem ser os meus olhos, mas parece-me que este homem conseguia impedir um sabonete de escorregar em mãos molhadas.

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