Chávez tem algumas qualidades.
Perceber como funciona uma democracia não é claramente uma delas.
Depois de terem vetado a alteracão pretendida à constituicão, Chávez voltou ao referendo.
Há que convencer o povo.
E parece que eles demoram algum tempo a perceber.
Desta vez Chávez resolveu não correr riscos.
Algumas máquinas das assembleias de voto assinalaram "SIM" a um voto "NÃO".
Acreditando em relatos perdidos.
Se isto for verdade, lá se vai a imagem do Bolívar do séx.XXI.
Mas...
Claro que ninguém vai verificar nada disto. Refiro-me a observadores internacionais.
Para a história ficará uma "escolha popular".
2 comentários:
Para existir uma missão de observação eleitoral é necessário haver um convite endereçado pelo País, Estado, Nação à organização que pretende que observe (EU, UN, entre outras).
A partir daí procede-se à elaboração de um memorandum de entendimento entre as partes ( e não vale aqui a pena especificar o que é negociado). E só então pode haver missão de observação eleitoral.
Claro que é tudo muito mais político do que aquilo que à 1ª vista parece e os interesses não são meramente apoiar a Democracia e os Direitos Humanos.
Era bom que fossem os observadores a decidir onde queriam observar... assim até se podia ir á Venezuela, Irão, entre outros.
As missões de observação eleitoral servem acima de tudo para legitimar processos eleitorais aos olhos da comunidade internacional e por vezes internamente também, e precisa o Chavéz disto?
afinal Nim São legítimos???
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