( Extractos da entrevista feita por Pedro Almeida Vieira ao reitor do Santuário de Fátima,
Monsenhor Luciano Guerra e publicada no "Notícias de Sábado", suplemento semanal do "DN", de 6 de Outubro 2007)
Jornalista: Havia vidas desgraçadas quando não existiam divórcios…
Monsenhor LG: Havia e hoje também há. No tempo em que não havia divórcios, havia situações bastante dolorosas, mas a pessoa resignava-se. A mulher dizia: calhou-me este homem, não tenho outra possibilidade, vou fazer o que posso. Ao passo que hoje as pessoas querem safar-se de uma situação e caem noutras piores.
Jornalista: Na sua opinião, uma mulher agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Monsenhor LG: Depende do grau da agressão.
Jornalista: O que é isso do grau da agressão?
Monsenhor LG: Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Jornalista: Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
Monsenhor LG: Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar o homem que a amava.
6 comentários:
tanta cretinice junta...
"tanta cretinice junta..." só podia vir de um Monsenhor... tá claro!!!
Oh, valha-nos Deus! (Deus esse que, claramente, não é o mesmo desse Monsenhor)
Inacreditável...existem pessoas que simplesmente não têm direito a existir.Não consigo fazer outra leitura.
Que jeitinho que dava ter um palminho de testa. Já te leio desde o ano passado e adoro sempre, concordando mais ou menos. Parabéns
Áurea
Obrigado :)
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