quarta-feira, julho 25, 2007

O PCP de João Amaral e Carlos Brito



O comunismo “não é um estado que deve ser criado, nem um ideal sobre o qual a realidade deverá regular-se” mas o “movimento real para abolir o actual estado de coisas” como Marx e Engels apontaram



"As velhas concepções, métodos e práticas de organização comunista codificados no período estalinista e generalizados como “modelo” para todo o mundo, bem como a concepção e a prática de socialismo que vigorou durante grande parte do século XX, foram definitivamente rejeitadas pelos trabalhadores e pelos povos. "




"Aprender com a degenerescência de um projecto revolucionário e com uma concepção de sociedade e de partido historicamente fracassadas.

- Quais as razões porque o processo libertador e emancipador aberto pela revolução de 1917 na Rússia entrou pelo caminho da degenerescência, poucos anos decorridos?

- Quais foram as verdadeiras razões da implosão do “socialismo real” na União Soviética e nos outros países do Leste, pesem embora os esforços e os sacrifícios desenvolvidos por sucessivas gerações?

- Por que motivo a generalidade dos partidos comunistas está a perder aceleradamente a sua influência, ao ponto de se terem transformado, em muitos países, em formações partidárias de natureza residual?


A direcção do PCP opôs-se sempre ao livre exame destas questões como se este debate, pela complexidade e impacto histórico dos acontecimentos envolvidos, não fosse absolutamente decisivo em relação ao futuro do projecto comunista. "


Excertos do Manifesto da Renovação Comunista


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