Dias de inexistência. Dias que estão no calendário mas que nada acrescentam.
Vivem-se sem cor, melodia ou destino. Passam simplesmente.
Um sorriso que se apaga e uma voz que se esconde.
A certeza de ver o fim. Hoje, amanhã ou já ali.
E de nada poder fazer. Nada, rigorosamente nada.
Saber do sofrimento e rejeitá-lo. Não querer ouvir. Não querer saber. Ele estava bem. Ele sorria. Foi apenas há 15 dias. Há 15 dias!
Ser egoísta ao ponto de ter medo do telefone. O silêncio é de ouro. Aqui vale tudo. Significa que não há novidades. Especialmente más.
Que distância de merda. Que incapacidade de lidar com a dor de quem gosto.
Volta lá para casa Mestre Zé.
E sorri.
Vá lá.
1 comentário:
Como eu te compreendo Tiago!
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