Sempre fui mais "praia" do que "montanha", mas o caminho para a velhice vai abrindo novos trilhos entre o verde. O silêncio de um vale é um tónico para a alma. Os sons da natureza em perfeita harmonia e uma paisagem de cortar a respiracão. Limpa-se a mente.
E aprende-se sempre mais qualquer coisa...
"Pensão completa" ganhou um novo sentido nas gavetas da imaginacão. Pelo menos para mim.
Como o dia era passado longe do hotel nas pistas fiquei intrigado quando me disseram que o "pacote" incluia "almoco". Como funcionaria?
"No pequeno almoco, fazem umas sandochas e levam para as pistas", disse-me a senhora do hotel.
"Brilhante!", pensei eu. No fundo, isso é o que toda a gente faz. Quem não embrulha uma sandocha e a traz discretamente no bolso que ponha a mão no ar. E é exactamente por isso que é genial!
Sabendo que todos o fazem, o hotel torna a prática oficial e chama-lhe almoco. O gasto é o mesmo e fazem o brilharete da pensão completa. Estes noruegueses são ricos e não é por acaso. Espertalhões. Nem sei como é que os espanhóis nunca se lembraram desta.
Pensava eu que por estes lados era tudo à larga, mas não. A poupanca corre nas veias escandinavas. O que é óptimo para eles. Para mim, que não sou nórdico, admito alguma estranheza em determinadas formas de poupar. Ver 7 ou 8 homens de meia idade num espaco de 1,5m2 a aproveitar o mesmo chuveiro para usarem apenas uma moeda de 10Kr (aprox.1 eur) torna-se um pequeno exagero. Não podiam dispensar mais um eurito e evitar aquele chocalhar mútuo de panca? Era até mais higiénico e os meus olhos teriam agradecido.
Tinham até a suprema lata de tentar usar duches de malta que não conheciam. Naquela da camaradagem...
Não, não amigo. Pobrezinho mas honrado. Torneira fechada e vai lá meter moedinha se queres tirar o cheiro a refugado. Poupar é muito giro mas tem limites, que diabo!
É apenas uma questão de atitude. Forretice extra abala-me o espírito.
Coroas à parte, os escandinavos são pessoas muito simpáticas e bastante acolhedoras. Talvez eu ande por sítios estranhos mas já não é a primeira vez que ouco: "Nunca tinha visto um português por aqui !"
O fascínio de me sentir exótico!
E aprende-se sempre mais qualquer coisa...
"Pensão completa" ganhou um novo sentido nas gavetas da imaginacão. Pelo menos para mim.
Como o dia era passado longe do hotel nas pistas fiquei intrigado quando me disseram que o "pacote" incluia "almoco". Como funcionaria?
"No pequeno almoco, fazem umas sandochas e levam para as pistas", disse-me a senhora do hotel.
"Brilhante!", pensei eu. No fundo, isso é o que toda a gente faz. Quem não embrulha uma sandocha e a traz discretamente no bolso que ponha a mão no ar. E é exactamente por isso que é genial!
Sabendo que todos o fazem, o hotel torna a prática oficial e chama-lhe almoco. O gasto é o mesmo e fazem o brilharete da pensão completa. Estes noruegueses são ricos e não é por acaso. Espertalhões. Nem sei como é que os espanhóis nunca se lembraram desta.
Pensava eu que por estes lados era tudo à larga, mas não. A poupanca corre nas veias escandinavas. O que é óptimo para eles. Para mim, que não sou nórdico, admito alguma estranheza em determinadas formas de poupar. Ver 7 ou 8 homens de meia idade num espaco de 1,5m2 a aproveitar o mesmo chuveiro para usarem apenas uma moeda de 10Kr (aprox.1 eur) torna-se um pequeno exagero. Não podiam dispensar mais um eurito e evitar aquele chocalhar mútuo de panca? Era até mais higiénico e os meus olhos teriam agradecido.
Tinham até a suprema lata de tentar usar duches de malta que não conheciam. Naquela da camaradagem...
Não, não amigo. Pobrezinho mas honrado. Torneira fechada e vai lá meter moedinha se queres tirar o cheiro a refugado. Poupar é muito giro mas tem limites, que diabo!
É apenas uma questão de atitude. Forretice extra abala-me o espírito.
Coroas à parte, os escandinavos são pessoas muito simpáticas e bastante acolhedoras. Talvez eu ande por sítios estranhos mas já não é a primeira vez que ouco: "Nunca tinha visto um português por aqui !"
O fascínio de me sentir exótico!
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