Primeira experiência no espectáculo sobre o gelo.
Sem Catedral ou Glorioso que nos aqueça, embarcámos no derby local de hóquei no gelo. 12 000 pessoas num "pavilhão Atlântico" e os No Name Boys cá do sítio a gritarem Frölundaaaaaaaa, a equipa que representa Gotemburgo na elite do hóquei nacional.
Quando entrei nem sabia de onde é que vinham os outros gajos, mas os "nossos" vestiam de vermelho.
É um critério como outro qualquer. A escolha estava feita.
A parte seguinte e mais dificil, perceber as regras.
O contacto físico não só é permitido como faz parte do jogo. É normal ver um jogador a desinteressar-se do disco e ir em direcção ao seu adversário com o objectivo de o derrubar e parar a jogada. Imaginem o Paulinho Santos ou o Jorge Costa de patins e capacete. É praticamente o mesmo mas mais discreto.
Houve mesmo uma jogada em que um jogador perdeu o stick (não sei como se escreve isto...) e até o recuperar derrubou todos os adversários que conseguiu com bloqueios de corpo. E tudo muito bem...o jogo segue.
Depois há uma regra bastante gira. Quando o disco vai no ar, qualquer jogador o pode agarrar e colocar no chão para continuar a jogar. Não pode é aproveitar isso para passar o disco a um companheiro com a mão...é um vale-tudo, mas com regras!
Podem agredir-se mas sem usar os sticks, o que é porreiro porque parecendo que não deve aleijar.
O espectáculo montado à volta do desporto é um clássico "American show". Todos os minutos mortos são aproveitados com música, luz e anúncios. A entrada da equipa em campo faz-se com fogo de artíficio e rock da pesada para intimidar o adversário.
Tudo muito giro mas...e o jogo? Bom, o jogo não foi bem o que eu esperava.
A "minha" equipa levou uma valente tareia de 6-0. O que é algo muito pouco usual por aqui. É como o Glorioso ir a alvalade ganhar 6-3. Acontece uma vez na vida e falamos disso para sempre (meu rico menino d'ouro!).
O guarda-redes da outra equipa era claramente o Preud-Homme cá do sítio. Defendeu tudo. Já o "nosso" (reparem como o bichinho se apodera de mim...qualquer dia nem sei ir do Colombo para a Luz!) guarda-redes era mais fraquinho e mesmo numa visão leiga da matéria, acho que me apercebi de 2 ou 3 franguitos. Devia ter desconfiado quando ouvi o nome do artista (na foto): Fal-Sete Ricardosson.
Portanto...luzes e cor tudo muito bem. Patinar e marcar golos é que nem tanto.
3 comentários:
Vamos ver se logo á noite tens mais sorte! ;)
Equipa de vermelho é a nossa!
Aposto que para ti não foi dificil!
Ora aí está uma coisa que eu gostava de ver! E claro que também ía torcer pelos vermelhos.
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